quinta-feira, 28 de junho de 2012

Ganda merda!

A conta do face da Tia foi desactivada pelos palhaçotes do facebook.
Bora lá todos fazer like no novo face da Tia faxavor! MAS ESTE FACE É NOVO MESMO!
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E não esquecer que a Tia tem twitter!
@Tia_Branca
Sempre a bombar!

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Lidia & Ernesto 3

Ernesto está sentado no sofá a combinar uma saída com os amigos quando Lídia entra na sala. Automaticamente ele sente-se constrangido e começa a falar mais baixo. Lídia aproxima-se e começa a endireitar as almofadas do sofá e a sacudir algumas migalhas.

Ernesto sente-se vigiado e levanta-se continuando sempre ao telemóvel.

Lídia pensa: “Queres ver que o gajo topou que eu estava a tentar ouvir? Foda-se!”. De forma para disfarçar, começa a circular pela sala toda, arrumando o que não precisa de ser arrumado.

Ernesto continua a conversa: “Sim, pois, hum hum, tá bem, ok... Pá, ó Chico, isso já se sabe né?”.


Lidia fica tão fodida que quase lhe salta uma alça do soutien. “O Chico! Aquele cabrão desencaminhador de amigos. Tá tudo fodido!”.


Quando Ernesto termina o telefonema, passa por Lídia, dá-lhe um beijo na testa e sai da sala. Lídia fica especada no meio da divisão, estupefacta com a reacção de Ernesto. Sai da sala de imediato e vai ter com ele.

Ernesto está a cagar. Ela chega à porta da casa de banho, bate e diz: “Ernesto, o Chico está bom?” Enquanto pensa para si: “Quero que o Chico se foda, punheteiro do caralho, mas tenho de fingir para ele me responder!”.

Ernesto não responde.
Lídia insiste: “ERNESTO! Tás a ouvir?”

Ele responde: “Lídia, podemos falar quando eu sair da casa de banho?”.

Lídia morde os lábios e crava as unhacas nas palmas das mãos e responde: “Pronto, tá bem!”.
Senta-se na sala a fazer batuque com os saltos dos sapatos. Ernesto entretanto aparece à porta e pergunta: “Atão môr? Estavas a dizer o quê?”.
Lídia levanta-se de tal forma rápido que as folhas que estavam pousadas no sofá foram todas parar ao meio do chão e diz-lhe: “Pá, estava a perguntar se o Chico estava bom. Ele tb vai sair com os teus colegas?”.

Ernesto responde: “Sim... eu disse-lhe para ir, mas ... porquê?”.

Lídia começa a ficar roxa e responde: “Oh por nada! Mas eles dão-se bem com ele? Ele é um bocado xunga comparado com os teus outros amigos...”.

Ernesto pensa: “Foda-se... isto é coisa que se diga? O Chico é tão porreiro!”
Lídia começa a ficar inquieta e a pousar alguns objectos com força demonstrando irritação.

Ernesto diz-lhe: “Lídia, ele é um gajo mesmo fixe e sabes que ele não faz nada por mal. Vê lá tu que até quer ia levar a Adélia, eu é que lhe disse que o pessoal não ía acompanhado...”.

Pronto. Tudo fodido! Lídia começa a olhar em sua volta e as paredes que estão pintadas de amarelo casca de ovo afiguram-se-lhe vermelho sangue. Tudo para onde ela olha, é vermelho. Basicamente ela está a ver vermelho DE ÓDIO e vocifera: “Ernesto, tu estás-me a dizer que aquele bimbo do caralho, aquele saloio endomingado, aquela MERDA que nem nome tem, queria levar a vacarrona da pindérica da namorada e tu nem por segundos te passou pela cabeça fazeres o mesmo? E NÃO PODEM LEVAR PORQUÊ??? Vão às putas? Vão fazer concursos de punhetas? Vão-se todos enrabar????”.

Ernesto responde: “Oh Lídia, acalma-te lá. Vá, já falamos, vou-te buscar um copo de água...”.

Lídia grita desalmadamente: “METE O COPO DE ÁGUA NO CUUUU E RESPONDE-ME!”.

Enquanto abre a torneira, Ernesto
pensa: "Foda-se..."

sexta-feira, 30 de março de 2012

ELES

Mas afinal quem são ELES?

“Eh pá, tá um calor dos quilhos, foda-se!”
Resposta a este comentário:
“Ah pois, e ELES dizem que amanhã vão estar uns 40 graus”.


“C’um caralho, tá um grizo mesmo filha da puta”
Resposta a este comentário:
“E pelos vistos ainda não vimos nada! ELES dizem que para a semana ainda vai baixar mais a temperatura”

“Tão mas esta merda das portagens já aumentou outra vez?”
Resposta a este comentário:
“E ELES dizem que não vai ficar por aqui!”

“Tão mas não me deviam pagar a merda dos dias que trabalhei a mais?”
Resposta a este comentário:
“Caga nessa merda, ELES estão sempre a mudar as coisas!”

Pronto, poderia continuar aqui a escrever exemplos sobre ELES ad aeternum mas acho que já perceberam que ELES são uns cabrões! Basicamente são uns perfeitos filhos da puta que nasceram só para infernizar a vida de todos nós, comuns mortais.
Se repararem o ELES nunca é associado a nada de bom.

Era salgar-lhes os timbales e pôr a assar! Estou farta destas merdas e de cabrões a tentarem lixar o próximo!

Digamos aqui todos, em uníssono:  Merdosos párias que foram cagados e não paridos! Seres rastejantes pelo rasto que deixam. Sim, o rasto a merdum! IDE-VOS FODER! Estamos fartos de ser empalados por gajos com pixas de piriquito!

domingo, 25 de março de 2012

Foda-se!

Muitas vezes disserto sobre a necessidade de expressão no seu mais rudimentar apogeu, nomeadamente quando nos magoamos.


Ora bem, um “foda-se” fica bem em qualquer circunstância. Alivia, traz-nos felicidade e reduz o stress significativamente. Claro está que se for bem acompanhado, o alívio é imediato, quase miraculoso! Vejamos:


Estamos a pregar uma cavilha, acertamos no dedo e em vez de dizermos “Chiça penico”, experimentem dizer “caralhos ma fodam!”, ou então um enorme “foda-se caralho!” vindo das profundezas da nossa alma (esta última, bastante comum e não menos útil).



Um condutor ultrapassa-nos e em vez de dizermos “parvo descuidado”, experimentem dizer “que grande cabrão filho duma grandessíssima puta!”. É remédio santo. Quem diz isto, diz outras mais elaboradas que não deixam de ser menos benéficas. O belo do “foda-se” acompanha-me desde que me lembro de existir. É tarde? Foda-se... É cedo? Foda-se...



Em relacionamentos tb é comum utilizarmos esta miraculosa expressão. O gajo não telefona? Foda-se mas tá a fazer o quê? Até a cagar pode telefonar!” O gajo telefona? Foda-se que não me larga a coisa!


Este exemplo do relacionamento é demasiado vasto, mas tem bastante matéria para explorar. É dos melhores exemplos, senão o melhor! Vejamos se tenho razão, fazendo referência ao “foda-se” e outros tantos:



A mulher manda sms, mails e telefona. O gajo: “foda-se onde é que caralho me fui meter?”. O homem não atende, não responde às sms e aos mails. Ela: “Filho da puta deve estar a comer alguma vaca e eu aqui a fazer figura de parva”.



O homem convida a mulher para sair com os amigos. Ela concorda mas pensa: “Tou fodida! Agora vou ter q gramar com aquele bando de idiotas e com as namoradinhas de merda”. As namoradas dos amigos pensam: “Foda-se, vou ter de tirar os pêlos porque vai aquela puta de merda e repara em tudo”.



A noite da saída acontece, todos se divertem mas quando ela vai à casa de banho, ficam as namoradas dos amigos a olhar e dizem baixinho: “Foda-seee, tu já me viste bem o cú da gaja? Não tem! Tá murcho! É a continuação das costas. Foda-se, se eu tivesse um cú daqueles, não usava calças”. A mulher na casa de banho pensa enquanto urina: “Foda-se deixa-me cá mijar porque se não mijo fico com uma grande pança e aquelas vacas estão de olho em mim. Foda-se!”.



Quando ela volta para a mesa, ao sentar-se tropeça e quase fica ao colo de um dos amigos do namorado. “Foda-se pá, desculpa!” dirá ela. O amigo diz que não faz mal, e passa-lhe a mão no rabo (que as namoradas dos outros asseguram que não existe) e pisca-lhe o olho. “Foda-se!”, pensa ela... “era só o que me faltava este mongo a fazer-se ao piso...”.


Assim costuma acontecer e nada vai mudar.



À saída da discoteca todos virão bem bebidos e marram com o porteiro. “Foda-se” para cá “foda-se” para lá apimentado com um “vai pró caralho pá, foda-se!” e eis que um dos bebidos grita para o porteiro que aparentemente os ignorou mas foi para dentro buscar um barrote para lhes espetar nos cornos: “Olha, olha, foi com a cona da mãe às costas e com o caralho do pai debaixo do braço! Vai-te foder caralho!”



Eu tenho a certeza absoluta que no primeiro segundo do meu nascimento, pensei :”foda-se tanta luz!”.


Enfim, o “foda-se” é uma constante na nossa vida. É lindo, é benéfico, é saudável. Se acompanhado com os restantes impropérios, torna-se poesia.Em breve, mais notícias sobre o assunto, até lá... foda-se que já é tarde.

sexta-feira, 23 de março de 2012

Lídia & Ernesto - 2

Pronto, deram-me alento para continuar a história deste vulgaríssimo casal – Ernesto e Lídia.

Certo dia, Lídia decide que o Ernesto se veste de forma muito formal, e tanto lhe enche os cornos que ele acaba por ceder. Vão ao shopping comprar umas calças de ganga e um pólo, daqueles todos Xpto que custam o olho do cú.

Chegam à loja, Lídia cumprimenta a empregada e segue disparada para as prateleiras e começa a mostrar-lhe vários tipos de pólos. Um porque é não sei quê, outro porque é lindo e é azul, outro porque tem uma gola fantástica, outro porque o caralho a quatro! Ela fala, fala, fala e age de forma um pouco nervosa.

Ernesto segue-a qual autómato e como qualquer homem normal, não percebe nada. Resigna-se e apenas emite uns “hum hum” enquanto olha em seu redor prestando atenção a tudo menos aos cabrões dos pólos.

Analisemos agora esta situação. Até agora, parece ser uma cena perfeitamente normal. Todos sabemos que as gajas falam para caralho e que os homens estão-se cagando para a roupa. Mas o que de facto se passa aqui é o que passo a explicar:

Lídia entra na loja e automaticamente, tipo scanner, analisa a empregada. Numa fracção de segundos repara que ela tem um sinal com um pelo perto da orelha e que tem um dente ligeiramente encavalitado. No entanto, ao descer os olhos, vê que a gaja tem alto par de mamas e um decote quase até à xerifa. Pensa para consigo: “olha-me este putão! Deve pensar que assim vende melhor!”.

Ernesto por sua vez, ao olhar em redor da loja com o ar mais ausente do planeta, passa as vistas na empregada e deixa que a sua cabeça siga o contorno da loja (exageradamente mas para disfarçar, lógico) embora seus olhos fiquem fixos na empregada. Enquanto o faz pensa: “Dasse, que grande mamalhal!”.

Rapidamente Lídia agarra-o no braço e puxa-o para si quase esfregando a merda do pólo nas ventas. Ernesto diz:  “Oh querida já vi, é lindo”.

Lídia segreda-lhe ao ouvido: “Vi muito bem que estavas a babar-te a olhar para aquele coirão. Ernesto, se tornas a olhar ficas sem foder durante 1 mês e torço-te a tomatada aqui e agora”.

E neste momento, Ernesto percebeu que está fodido, porque mesmo que diga que não olhou, Lídia vai insistir. Está perante o tenebroso dilema de qualquer homem: se disser que sim, tá fodido, se disser que não, fodido está.

Saem da loja com um “boa tarde e obrigada” mais forçado do mundo. Lídia sorrindo para a empregada (com aquele sorriso dos desenhos animados onde sempre faísca um dente) e Ernesto com os cornos baixos rosna um “tarde” e prepara-se para a tortura que o espera. Dá o primeiro passo já fora da loja e pensa “foda-se....”.

quinta-feira, 22 de março de 2012

Ca ganda nojo!

Serei só eu que fico enjoada com certas cenas que leio no facebook? Do género, de amiga para amiga: “Oi linda fofinha! Era só para te dar uma beijufa no coração!” Resposta da "amiguita": “Oh môr, beijoka para ti tb krida”. What The Fuck??? Ca nojo caralho! Linda? Querida? Fofa? Cabras do inferno, é o que é! Beijo no coração??? Filhas da puta!

Serei só eu que visualizo o órgão sangrento a ser osculado? Os lábios após o beijo a afastarem-se em câmara lenta e a terrível visão dos fios de baba envoltos em sangue no trajecto inverso…

Quase que me vomito só de ler e digo quase, porque não há nada pior que estar ao lado de uma pessoa que SORVE a sopa. Quem SORVE não merece viver. Quem diz sopa, diz café, leite, chá… foda-se!

Quem sorve bebida e comida deveria ser decapitado de imediato e desta feita sem requintes de malvadez. Não gostaria de o fazer lentamente, não vá ouvir uma “sorvidela” final.

É sacar-lhe a mona e pronto. Assunto resolvido. Talvez um pontapé post mortem pelos arrepios de nojo causados desnecessariamente.