sexta-feira, 30 de março de 2012

ELES

Mas afinal quem são ELES?

“Eh pá, tá um calor dos quilhos, foda-se!”
Resposta a este comentário:
“Ah pois, e ELES dizem que amanhã vão estar uns 40 graus”.


“C’um caralho, tá um grizo mesmo filha da puta”
Resposta a este comentário:
“E pelos vistos ainda não vimos nada! ELES dizem que para a semana ainda vai baixar mais a temperatura”

“Tão mas esta merda das portagens já aumentou outra vez?”
Resposta a este comentário:
“E ELES dizem que não vai ficar por aqui!”

“Tão mas não me deviam pagar a merda dos dias que trabalhei a mais?”
Resposta a este comentário:
“Caga nessa merda, ELES estão sempre a mudar as coisas!”

Pronto, poderia continuar aqui a escrever exemplos sobre ELES ad aeternum mas acho que já perceberam que ELES são uns cabrões! Basicamente são uns perfeitos filhos da puta que nasceram só para infernizar a vida de todos nós, comuns mortais.
Se repararem o ELES nunca é associado a nada de bom.

Era salgar-lhes os timbales e pôr a assar! Estou farta destas merdas e de cabrões a tentarem lixar o próximo!

Digamos aqui todos, em uníssono:  Merdosos párias que foram cagados e não paridos! Seres rastejantes pelo rasto que deixam. Sim, o rasto a merdum! IDE-VOS FODER! Estamos fartos de ser empalados por gajos com pixas de piriquito!

domingo, 25 de março de 2012

Foda-se!

Muitas vezes disserto sobre a necessidade de expressão no seu mais rudimentar apogeu, nomeadamente quando nos magoamos.


Ora bem, um “foda-se” fica bem em qualquer circunstância. Alivia, traz-nos felicidade e reduz o stress significativamente. Claro está que se for bem acompanhado, o alívio é imediato, quase miraculoso! Vejamos:


Estamos a pregar uma cavilha, acertamos no dedo e em vez de dizermos “Chiça penico”, experimentem dizer “caralhos ma fodam!”, ou então um enorme “foda-se caralho!” vindo das profundezas da nossa alma (esta última, bastante comum e não menos útil).



Um condutor ultrapassa-nos e em vez de dizermos “parvo descuidado”, experimentem dizer “que grande cabrão filho duma grandessíssima puta!”. É remédio santo. Quem diz isto, diz outras mais elaboradas que não deixam de ser menos benéficas. O belo do “foda-se” acompanha-me desde que me lembro de existir. É tarde? Foda-se... É cedo? Foda-se...



Em relacionamentos tb é comum utilizarmos esta miraculosa expressão. O gajo não telefona? Foda-se mas tá a fazer o quê? Até a cagar pode telefonar!” O gajo telefona? Foda-se que não me larga a coisa!


Este exemplo do relacionamento é demasiado vasto, mas tem bastante matéria para explorar. É dos melhores exemplos, senão o melhor! Vejamos se tenho razão, fazendo referência ao “foda-se” e outros tantos:



A mulher manda sms, mails e telefona. O gajo: “foda-se onde é que caralho me fui meter?”. O homem não atende, não responde às sms e aos mails. Ela: “Filho da puta deve estar a comer alguma vaca e eu aqui a fazer figura de parva”.



O homem convida a mulher para sair com os amigos. Ela concorda mas pensa: “Tou fodida! Agora vou ter q gramar com aquele bando de idiotas e com as namoradinhas de merda”. As namoradas dos amigos pensam: “Foda-se, vou ter de tirar os pêlos porque vai aquela puta de merda e repara em tudo”.



A noite da saída acontece, todos se divertem mas quando ela vai à casa de banho, ficam as namoradas dos amigos a olhar e dizem baixinho: “Foda-seee, tu já me viste bem o cú da gaja? Não tem! Tá murcho! É a continuação das costas. Foda-se, se eu tivesse um cú daqueles, não usava calças”. A mulher na casa de banho pensa enquanto urina: “Foda-se deixa-me cá mijar porque se não mijo fico com uma grande pança e aquelas vacas estão de olho em mim. Foda-se!”.



Quando ela volta para a mesa, ao sentar-se tropeça e quase fica ao colo de um dos amigos do namorado. “Foda-se pá, desculpa!” dirá ela. O amigo diz que não faz mal, e passa-lhe a mão no rabo (que as namoradas dos outros asseguram que não existe) e pisca-lhe o olho. “Foda-se!”, pensa ela... “era só o que me faltava este mongo a fazer-se ao piso...”.


Assim costuma acontecer e nada vai mudar.



À saída da discoteca todos virão bem bebidos e marram com o porteiro. “Foda-se” para cá “foda-se” para lá apimentado com um “vai pró caralho pá, foda-se!” e eis que um dos bebidos grita para o porteiro que aparentemente os ignorou mas foi para dentro buscar um barrote para lhes espetar nos cornos: “Olha, olha, foi com a cona da mãe às costas e com o caralho do pai debaixo do braço! Vai-te foder caralho!”



Eu tenho a certeza absoluta que no primeiro segundo do meu nascimento, pensei :”foda-se tanta luz!”.


Enfim, o “foda-se” é uma constante na nossa vida. É lindo, é benéfico, é saudável. Se acompanhado com os restantes impropérios, torna-se poesia.Em breve, mais notícias sobre o assunto, até lá... foda-se que já é tarde.

sexta-feira, 23 de março de 2012

Lídia & Ernesto - 2

Pronto, deram-me alento para continuar a história deste vulgaríssimo casal – Ernesto e Lídia.

Certo dia, Lídia decide que o Ernesto se veste de forma muito formal, e tanto lhe enche os cornos que ele acaba por ceder. Vão ao shopping comprar umas calças de ganga e um pólo, daqueles todos Xpto que custam o olho do cú.

Chegam à loja, Lídia cumprimenta a empregada e segue disparada para as prateleiras e começa a mostrar-lhe vários tipos de pólos. Um porque é não sei quê, outro porque é lindo e é azul, outro porque tem uma gola fantástica, outro porque o caralho a quatro! Ela fala, fala, fala e age de forma um pouco nervosa.

Ernesto segue-a qual autómato e como qualquer homem normal, não percebe nada. Resigna-se e apenas emite uns “hum hum” enquanto olha em seu redor prestando atenção a tudo menos aos cabrões dos pólos.

Analisemos agora esta situação. Até agora, parece ser uma cena perfeitamente normal. Todos sabemos que as gajas falam para caralho e que os homens estão-se cagando para a roupa. Mas o que de facto se passa aqui é o que passo a explicar:

Lídia entra na loja e automaticamente, tipo scanner, analisa a empregada. Numa fracção de segundos repara que ela tem um sinal com um pelo perto da orelha e que tem um dente ligeiramente encavalitado. No entanto, ao descer os olhos, vê que a gaja tem alto par de mamas e um decote quase até à xerifa. Pensa para consigo: “olha-me este putão! Deve pensar que assim vende melhor!”.

Ernesto por sua vez, ao olhar em redor da loja com o ar mais ausente do planeta, passa as vistas na empregada e deixa que a sua cabeça siga o contorno da loja (exageradamente mas para disfarçar, lógico) embora seus olhos fiquem fixos na empregada. Enquanto o faz pensa: “Dasse, que grande mamalhal!”.

Rapidamente Lídia agarra-o no braço e puxa-o para si quase esfregando a merda do pólo nas ventas. Ernesto diz:  “Oh querida já vi, é lindo”.

Lídia segreda-lhe ao ouvido: “Vi muito bem que estavas a babar-te a olhar para aquele coirão. Ernesto, se tornas a olhar ficas sem foder durante 1 mês e torço-te a tomatada aqui e agora”.

E neste momento, Ernesto percebeu que está fodido, porque mesmo que diga que não olhou, Lídia vai insistir. Está perante o tenebroso dilema de qualquer homem: se disser que sim, tá fodido, se disser que não, fodido está.

Saem da loja com um “boa tarde e obrigada” mais forçado do mundo. Lídia sorrindo para a empregada (com aquele sorriso dos desenhos animados onde sempre faísca um dente) e Ernesto com os cornos baixos rosna um “tarde” e prepara-se para a tortura que o espera. Dá o primeiro passo já fora da loja e pensa “foda-se....”.

quinta-feira, 22 de março de 2012

Ca ganda nojo!

Serei só eu que fico enjoada com certas cenas que leio no facebook? Do género, de amiga para amiga: “Oi linda fofinha! Era só para te dar uma beijufa no coração!” Resposta da "amiguita": “Oh môr, beijoka para ti tb krida”. What The Fuck??? Ca nojo caralho! Linda? Querida? Fofa? Cabras do inferno, é o que é! Beijo no coração??? Filhas da puta!

Serei só eu que visualizo o órgão sangrento a ser osculado? Os lábios após o beijo a afastarem-se em câmara lenta e a terrível visão dos fios de baba envoltos em sangue no trajecto inverso…

Quase que me vomito só de ler e digo quase, porque não há nada pior que estar ao lado de uma pessoa que SORVE a sopa. Quem SORVE não merece viver. Quem diz sopa, diz café, leite, chá… foda-se!

Quem sorve bebida e comida deveria ser decapitado de imediato e desta feita sem requintes de malvadez. Não gostaria de o fazer lentamente, não vá ouvir uma “sorvidela” final.

É sacar-lhe a mona e pronto. Assunto resolvido. Talvez um pontapé post mortem pelos arrepios de nojo causados desnecessariamente.

terça-feira, 20 de março de 2012

MENSAGEM DE BOAS VINDAS

Olá! A Tia decidiu criar um blogue onde pode dizer tudo que lhe aprouver!

Sintam-se convidados e sigam a Tia. Quem sabe o dia de amanhã? Uma manhã destas o Zucas acorda fodido dos cornos e manda o face da Tia c'o caralho e depois?

Eu preciso de me pronunciar, de dar asas à minha imaginação profícua!
Sacudir mentes, chocalhar os púdicos e acabar com a discriminação!

Já me perguntaram dezenas de vezes se sou gay. NÃO, NÃO SOU! So fuckin' what? É preciso ser para entender o quão natural é ser ou não ser?

Não faço disto o meu cavalo de batalha, mas irrita-me profundamente até às vísceras aqueles machões "de trazer por casa" que no fundo, bem lá no fundo, adoram um dedo (e não só) no cú!

Mas temos aqui o quê? OGP? Os Guardiões da Peida? Não só da sua (por direito adquirido) como da peida alheia? Isso é que não me cabe na cabeça! Quanta preocupação com o cú dos outros... somos de facto uns doces de pessoas...

Há também aquela parte que não podemos esquecer! Estes OGP esquecem-se que os gays não passam 24 horas a levar no pacote ou as lésbicas a bater pratos. Estas PESSOAS trabalham, comem, cagam, mijam, respiram e pagam impostos! São músicos, médicos, agentes funerários, operadores de supermercado, desempregados, enfim... têm empregos (ou não) e vejam lá, até são pagos e tudo (ou não, como os OGP)!

Aqui também não tolero racismo, não tolero discriminação em todas as suas formas e significados!

Pronto!
Quem quer, quer, quem não quer, sa foda!

Lídia & Ernesto - 1

Aqui vai um devaneio no seguimento da utilização da palavra "foda-se". Lembram-se? Um gajo faz uma ultrapassagem marada e o que dizemos? Ai que condutor tão incauto... NÃO! Dizemos foda-sssssseeeee este filho duma puta vai com os cornos no ar!!!

Pronto, é o seguimento da saga do foda-se... Um conto? Um apontamento? Olha, sei lá, foda-se, uma merda qualquer! Aqui vai:

Não é difícil imaginar o que se deve escrever, pois o assunto é de tal forma vasto que podia escrever vários volumes e ainda assim, não conseguiria esgotá-lo.

Retomo o assunto das relações, que é dos melhores para exemplificar o quão importante é a liberdade de expressão, nem que seja apenas em pensamento.

Vou criar um homem e uma mulher. Ele chama-se Ernesto e ela chama-se Lídia.

Ernesto está sentado no sofá a comer pipocas e a ver televisão. Lídia está sentada ao seu lado. De repente Ernesto levanta-se, esbraceja e grita: Olha Lídia, olha! É o Chico que está ali a dar uma entrevista!
Enquanto isto, caem várias pipocas para o chão e o Ernesto continua fixado na televisão.
Lídia quase cai do sofá e quando se recompõe, esboça um sorriso amarelo e diz: Ah pois é o Chico...

Vamos agora analisar o que aconteceu aqui.

O Ernesto fica feliz por ver um colega seu na televisão. Pensa: “Eh pá, muito fixe! Este gajo merece! Quando acabar de ver isto vou já ligar-lhe e quando o vir pessoalmente, vou-lhe dar um grande abraço”.

Lídia pensa exactamente isto, mas sem qualquer sombra de dúvida:
“Foda-se! Tinha de me aparecer este filho da puta na televisão a ruminar! Como se não bastasse, este cabrão manda-me com as putas das pipocas pró chão e eu que me foda que tenho de as apanhar com os cornos e é se quero! A dar uma entrevista, a dar uma entrevista... foda-se... agora qualquer merda aparece na televisão!”.

Pronto, até aqui penso que estamos todos de acordo. Palmas para o Ernesto pelo seu nobre pensamento, mas um grande “viva” para a Lídia por tal desenvoltura mental.

Vamos mais para a frente um bocadinho na história deste casal. Ernesto e Lídia saem para jantar fora com o “famoso” Chico e com a sua namorada Adélia.

Estão no restaurante e Adélia não deixa o Chico por um segundo.  É mão atrás do pescoço, é mão dentro da camisa, perna por cima da perna... O Chico, que se tornou famoso, olha em volta e faz charme com a mulher da mesa ao lado. É uma mulher alta, elegante e discreta. Lídia observa tudo em silêncio e Ernesto come pão com manteiga como se o mundo fosse acabar a qualquer momento.

Adélia adensa a sua actividade e no meio de tanta excitação segreda ao ouvido do namorado qualquer coisa. Lídia pensa: “Será que ouvi bem? Acho que ela disse: Chico, queres que te faça um bico? Não. Não pode ser. Estou a ouvir coisas.”

Chico cora e faz sinal a Adélia. Pede licença para ir à casa de banho e segundos depois, Adélia segue-o.

Ernesto comenta com Lídia: “Não é maravilhoso estarmos aqui os quatro? Estamo-nos a divertir tanto e o restaurante é de facto muito bom. Este pão é delicioso!”

Lídia responde: “Sim, estou muito satisfeita”.

Ernesto está bastante agradado com a saída, com a companhia, enfim, com tudo!

Lídia pensa exactamente isto:
“Foda-se! Ai o caralho, tu queres ver que aqueles dois se foram embrochar? Tão mas ela não viu que ele se estava a afiambrar ao bacalhau seco da mesa ao lado? Foda-se! E pergunta-lhe ao ouvido se ele quer um bico? Um BICO? Ainda por cima a fazer rima com o nome? Chico, queres que te faça um bico? Puta que pariu esta merda! Agora vão voltar com cara de broche como é óbvio! Vou já chegar para cá o meu guardanapo não vá a gaja enganar-se e limpar a bocarra sem querer ao meu. Ai que nojo, acho que me vomito só de pensar nisso!”.

Ernesto interrompe os pensamentos de Lídia e pergunta-lhe:
“Querida, aqui fazem uns batidos maravilhosos. Queres rachar um de baunilha comigo?”

Lídia levanta-se e sai do restaurante.

No trajecto até ao carro pensa:
“Foda-se!”